segunda-feira, 8 de agosto de 2022

NEW YORK TIMES

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New York Times: Bolsonaro está com medo de ser preso, e tem motivos de sobra para estar

Segundo a colunista Vanessa Barbara, Bolsonaro "está prestes a perder" a eleição e teme ser preso após a derrota: "escândalos de corrupção definiram seu mandato"

www.brasil247.com - Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: Reuters/Adriano Machado | Reprodução)
 

247 - Jair Bolsonaro (PL) está com medo de ser preso em caso de derrota na eleição, e tem motivos para estar, diz texto de Vanessa Barbara publicado no The New York Times nesta segunda-feira (8). 

A publicação cita o caso da ex-presidente golpista da Bolívia Jeanine Áñez, presa por atos antidemocráticos e por conspirar por um golpe em seu país. "O destino de Jeanine Áñez paira no ar".

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Barbara destaca que Bolsonaro tem demonstrado preocupação com uma possível prisão após o pleito de outubro, que "ele está prestes a perder". "Esse medo explica suas tentativas enérgicas de desacreditar a eleição antes que ela aconteça – como, por exemplo, reunir dezenas de diplomatas estrangeiros para fulminar o sistema de votação eletrônica do país. (...) A verdade é que Bolsonaro tem motivos de sobra para temer a prisão".

CONTINUA DEPOIS DA P

Acusações na Justiça não faltam para que Bolsonaro possa ser condenado, diz a colunista. "Está ficando difícil acompanhar todas as acusações contra o presidente e seu governo".

Bolsonaro é acusado de estar ligado a uma "milícia digital" e de propagar desinformação de maneira deliberada, por exemplo. Mas "as irregularidades de Bolsonaro dificilmente se limitam ao mundo digital. Escândalos de corrupção definiram seu mandato, e a podridão começa em casa", cita a colunista, destacando as acusações de rachadinha contra o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos). "Acusações semelhantes, relativas ao seu período como legislador, foram dirigidas ao próprio presidente. Em março, ele foi acusado de improbidade administrativa por manter um funcionário fantasma como seu assessor parlamentar por 15 anos", lembra.

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