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Helena Chagas
Helena Chagas é jornalista, foi ministra da Secom e integra o Jornalistas pela Democracia
Sem oba-oba nem derrotismo - muita calma nessa hora
"Mais do que qualquer um, Luiz Inácio Lula da Silva sabe que ninguém se elege de véspera, e que não se sobe aquela rampa do Planalto sem muita luta"

Por Helena Chagas, para o 247
Quem tem alguma experiência em campanhas eleitorais conhece o efeito psicológico da movimentação de alguns pontos dos candidatos nas pesquisas na reta final. Ainda que sejam variações localizadas, sem representar ainda tendências confirmadas, simpatizantes e até dirigentes de campanhas que vêem o adversário subir são, às vezes, tomados pelo nervosismo. Nessa vibe, tentam caçar culpados, perdem tempo em discussões de mudanças que não vão fazer diferença, vazam preocupação à imprensa e, com isso, acabam multiplicando os efeitos negativos, e aumentando o impacto daquilo que, aos olhos do eleitor, poderia não ter maior importância.
Do outro lado, o adversário aproveita-se da situação para tentar transformar sua variação dentro da margem de erro em “onda”, produzindo reações e se comportando como se seu candidato tivesse disparado — numa tentativa de criar uma espécie de profecia auto-realizável. Melhor exemplo disso é o senador Flavio Bolsonaro pedindo à campanha do pai para evitar “salto alto” — como se estivesse dez pontos à frente de Lula, e não ao menos 12 pontos atrás, conforme a pesquisa da semana passada.
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