DESESPERO DOS VENCIDOS
ATENTADO POLÍTICO QUER TIRAR DEFINITIVAMENTE LULA DO PROCESSO ELEITORAL DE 18
DE: JAIR CORDEIRO
'Ontem' foi Marielle Franco; 'hoje' é o LULA. Os tiros disparados contra a caravana do ex-presidente LULA, provável candidato nas eleições de 18, acertou em cheio as esperanças de um povo que tem no presidente LULA a solução para o Brasil. A jornalista da Plim Plim, 5 da manhã do dia 28 último encerra a notícia quase sussurrando: 'mas ninguém foi atingido': Triste Fim de Policarpo Quaresma. 'O Brasil não pode deixar morrer a ideologia do social', completa o agricultor Josenilson Andrade', do município de Pacatuba, Ceará, pelas redes sociais.
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Dois ônibus da caravana de Lula são atingidos
por tiros no Paraná
Dois ônibus que acompanham ex-presidente são alvejados no
interior do Paraná, segundo relatos de passageiros; ninguém se feriu
ÔNIBUS ATINGIDO POR BALA
PNEUS FURADOS
Ricardo Galhardo, enviado especial, O Estado de S.Paulo
27 Março 2018 | 20h31
LARANJEIRAS
DO SUL (PR) - Dois dos três ônibus da caravana do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva pela
região Sul foram alvejados com tiros nesta terça-feira, 27, na estrada entre
Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no interior do Paraná. Os disparos foram
relatados por integrantes da caravana do petista. A Polícia Civil
confirmou ao menos um tiro. Ninguém ficou ferido.
Um
dos veículos apresentava marcas de dois tiros na lataria e, segundo
passageiros, outro no vidro. O ônibus transportava jornalistas de blogs e
sites independentes, que fazem a comunicação da caravana, e repórteres
estrangeiros. Ao menos um argentino e um alemão estavam a bordo.
Parte inferior do formulário
Dois
pneus do veículo que conduzia os jornalistas foram atingidos por “miguelitos” –
objetos pontiagudos usados para furar pneus e bloquear vias. O outro ônibus,
que foi atingido por um tiro, levava convidados da caravana do petista. O
ônibus em que estava o ex-presidente Lula não foi atingido.
A
Polícia Civil do Paraná informou na noite desta terça-feira que uma equipe
da Delegacia de Laranjeiras do Sul permanecia no local do incidente,
“verificando a situação” com a comitiva do ex-presidente. “Será feita uma
perícia no ônibus e se constatado um disparo de arma de fogo será aberto um
inquérito policial para apurar os fatos”, informou a polícia.
Conforme
a nota da corporação, a Polícia Militar do Paraná reforçou o policiamento nos
locais de manifestação determinados previamente pela caravana do ex-presidente
e “não houve, por parte do ex-presidente, o pedido de escolta”.
BARULHO
NA LATARIA
Segundo
relato da jornalista Eleonora de Lucena, do site Tutaméia, cerca de
cinco minutos depois de sair da cidade de Quedas do Iguaçu rumo a Laranjeiras
do Sul, os ocupantes do ônibus ouviram um barulho na lataria, mas pensaram que
se tratava de uma pedra.
Conforme
relatos, alguns quilômetros adiante, quando a caravana já estava próximo ao
trevo para Laranjeiras do Sul, o motorista de um dos ônibus percebeu uma
redução na velocidade e achou que poderia ser um pneu furado. E foi então que
eles desceram dos ônibus e viram as marcas de tiro e encontraram os
“miguelitos”.
O
ex-presidente publicou nas redes sociais duas fotos com os ônibus alvejados.
Mais tarde, durante ato em um assentamento na cidade, ele discursou e tratou do
episódio: “Atirem pedra, deem tiros no ônibus como fizeram hoje, mas não se
pensam que vão acabar com minha disposição de lutar estão enganados.”
A
presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, classificou o episódio
como uma emboscada. Ela cobrou um posicionamento das autoridades federais e do
estado do Paraná a respeito do episódio. "Vamos deixar a política se
transformar nisso? Vai virar bang-bang partidário?", disse a senadora.
Isso não é manifestação pacífica e democrática. Isso não é disputa política. É
atentado, é ódio", completou.
O
deputado federal Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, disse ter telefonado
para o ministro da defesa Raul Jungmann para cobrar providências. Segundo ele, Jungmann foi alertado
desde o inicio da caravana, dos primeiros episódios de violência, sobre os
riscos, assim como as autoridades dos três estados por onde a caravana
passou.
INACEITÁVEL,
DIZ RAUL JUNGMANN
Jungmann,
classificou como “inaceitável” o episódio no Paraná. “É absolutamente inaceitável que
aconteça. Isso não é convivência democrática. Isso não pode acontecer e, se
acontecer, é preciso identificar os responsáveis porque não pode se repetir
dentro do regime democrático”, disse. Jungmann também condenou confrontos entre
militantes petistas e antipetistas. “Não podemos admitir confrontos, isso é
absolutamente democrático, e é preciso ter respeito.”
Jungmann
afirmou que a Polícia Federal não irá investigar o caso dos tiros porque o
crime não foi federal e cabe às autoridades estaduais atuar.
PETISTAS
ACUSAM AUTORIDADES DE OMISSÃO
Homens
armados foram flagrados em outras manifestações durante a passagem da caravana
pela região Sul. Estradas chegaram a ser bloqueadas para evitar a passagem da
comitiva do petista. No domingo, veículos da caravana foram alvo de pedras e
ovos.
Na
segunda-feira, 26, um integrante da equipe de segurança da caravana agrediu um
repórter do jornal O Globo na cidade de Francisco Beltrão
(PR).
Os
petistas acusaram as autoridades da área de segurança, tanto federais como
estaduais, de omissão em relação aos atos de violência contra a caravana
registrados ao longo destes oito dias. Em nota, disse que pediu ao governo do
Paraná que providenciasse segurança à caravana.
Nesta
quarta-feira, haverá ato programado em Curitiba, que marcará o
encerramento da caravana. O deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro
(PSL) também passará pela capital paranaense.
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