segunda-feira, 25 de julho de 2022

ABASTECE O PCC

       Bom dia 25.07.22

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Preços reduzidos e logística facilitada: política armamentista de Bolsonaro abastece o PCC

Graças às flexibilizações de Bolsonaro, integrantes de organizações criminosas veem mais vantagem em comprar armas legalmente no Brasil do que por meio do contrabando internacional

www.brasil247.com -
(Foto: Reprodução/Instagram | Reuters)
 

247 - Por meio de medidas que facilitaram a aquisição, registro, cadastro e posse de armas e munições, Jair Bolsonaro (PL) ajudou facções criminosas locais, como o PCC, a abastecerem seus arsenais de forma a pagar menos e ter logística facilitada, mostra reportagem da coluna do Marcelo Godoy do jornal Estado de S. Paulo.

A partir da alteração, inclusão ou revogação de mais de 300 medidas correlatas ao tema desde o início de seu mandato, o atual chefe do Executivo flexibilizou - e muito - o acesso à licença de colecionador, atirador ou caçador (CAC). Com um certificado de atirador em mãos, é permitida ao cidadão a compra de 30 armas (sendo 15 fuzis de uso restrito) e 6 mil munições por ano. Já o registro de colecionador permite a compra de armas sem limite anual, tendo como única restrição um teto de cinco exemplares de cada modelo disponível.

De acordo com o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, especialista em combate ao crime organizado, é muito fácil para as facções criminosas “pegar um laranja, tirar o certificado de CAC”. O promotor explicou que, para essas organizações, é mais vantajoso comprar por meios legais no Brasil do que através do contrabando com os vizinhos sul-americanos: “Eles (integrantes do PCC) pagavam de R$ 35 mil até R$ 59 mil num fuzil no mercado paralelo e agora pagam de R$ 12 mil a R$ 15 mil um (fuzil calibre) 556 com nota fiscal.

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