Bom dia 23.07.22
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Após ser parado em blitz, motorista chama PM de “macaco” e diz que negro “não tinha nem direito a ter família”
Leonardo Fernandes Pontes foi parado em uma blitz no Rio e tentou subornar o sargento Wagner Carvalho. Sem obter sucesso na investida, ele passou a desferir ofensas racistas
247 - O sargento Wagner Carvalho, da Polícia Militar do Rio de Janeiro, abriu um de ocorrência na 16ª DP do Rio de Janeiro contra o motorista identificado como Leonardo Fernando Pontes após ter sido alvo de ofensas racistas durante uma blitz da Lei Seca. Segundo o G1, o militar foi chamado de “macaco” e que por ser preto não tinha “nem direito a ter família” e que deveria “andar em árvore”.
Segundo a reportagem, as agressões racistas começaram após Pontes ser parado na blitz e indagado se havia ingerido bebida alcoólica. Ao ser levado para fazer o teste do bafômetro, ele admitiu que havia bebido e pediu uma “ajuda” ao sargento, O policial suspeitou que a ação fosse uma tentativa de suborno e alertou que a abordagem estava sendo gravada por uma câmera corporal.
“Ele virou e falou: ‘É isso mesmo que a sua raça faz, só faz merda. Pedi que ele repetisse o que tinha falado. Ele me chamou de macaco, filho da pu**. O algemei e ele começou a xingar toda a equipe com palavras de baixo calão, atingiu com chutes dois agentes civis da operação”, disse o PM.
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