domingo, 27 de fevereiro de 2022

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Relação com Putin pode afundar Bolsonaro

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A três meses do início da safra (2022/2023), o agronegócio brasileiro está em xeque. O país é totalmente dependente das importações de fertilizantes, compra no exterior nada menos que 90% do que consome na adubagem das lavouras.
Depende muito do suprimento de insumos agrícolas de quatro países que estão na zona de conflito — Rússia, Bielorrússia, Ucrânia e Lituânia. Quase metade (48%) do potássio tem sido adquirido de fornecedores russos e bielorrussos. A dependência da Rússia em nitrato de amônio é total (98%).
Os aumentos de preços tendem a se espraiar. Petróleo, trigo e milho, entre outros, estão subindo desde o dia da invasão da Ucrânia.
Ganha forma o risco de aumento da inflação durante toda a temporada eleitoral, em comparação com o ano passado (10%), por efeito de reajustes de preços em produtos como gasolina, diesel, gás, pão e carnes.
Há tempestade no horizonte: alta das cotações internacionais e do custo doméstico de produção, combinada com dificuldades no suprimento. As rotas de comércio marítimo estão sendo alteradas por causa do conflito — na sexta-feira, um navio cargueiro da Cargill foi bombardeado no Mar Negro.
A guerra de Putin vai custar caro à Rússia, indicam as sanções anunciadas ontem. Mas as sequelas econômicas serão globais.
A guerra de Putin deixou o Brasil de Jair Bolsonaro ainda mais vulnerável. Num exemplo, o Banco Central atravessou a semana separando uma fatia das reservas cambiais, que somam R$ 350 bilhões, para tentar blindar a moeda, o real, de ataques especulativos.
A campanha eleitoral vai avançar num ambiente economicamente minado pela insatisfação do eleitorado.
Veja

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