DE OLHO NO MUNDO
Maduro se solidariza com Putin e repudia quem é contra a Rússia
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, se manifestou nesta quarta-feira (23/02) favoravelmente ao presidente russo Vladimir Putin acerca da questão da Ucrânia.
– Da Venezuela repudiamos os planos perversos que buscam cercar a Rússia militar e estrategicamente. Todo o apoio ao presidente Putin e seu povo. Temos certeza de que a Rússia sairá dessa batalha unida e vitoriosa, com a admiração dos bravos povos do mundo, disse o líder bolivariano.
Cuba pede diálogo
O presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel Bermudez, disse que a ilha caribenha defende uma solução diplomática por meio de um diálogo construtivo e respeitoso.
Em nota diplomática, no entanto, Cuba denunciou a determinação dos Estados Unidos de impor a expansão progressiva da OTAN para as fronteiras da Federação Russa constitui uma ameaça à segurança nacional deste país e à paz regional e internacional.
– O governo dos EUA vem ameaçando a Rússia há semanas e manipulando a comunidade internacional sobre os perigos de uma “invasão maciça iminente” da Ucrânia. Forneceu armas e tecnologia militar, enviou tropas para vários países da região, aplicou sanções unilaterais e injustas e ameaçou outras represálias. Ao mesmo tempo, ele desencadeou uma campanha de propaganda anti-russa, diz o comunicado do governo cubano.
O Ministério das Relações Exteriores de Cuba recordou hoje do alerta do então General de Exército Raúl Castro Ruz:
– Eventos alarmantes estão ocorrendo na Ucrânia neste momento. A intervenção das potências ocidentais deve cessar (…). Não se deve ignorar que esses eventos podem ter consequências muito sérias para a paz e a segurança internacionais.
O governo da Argentina
O governo argentino reafirma a necessidade de que todas as partes envolvidas avancem em uma negociação diplomática que permita uma solução política para a crescente tensão no leste da Ucrânia, a fim de manter a paz e a segurança internacionais defendeu uma ‘solução política’ para a crise na Ucrânia.
– O governo argentino reafirma a necessidade de que todas as partes envolvidas avancem em uma negociação diplomática que permita uma solução política para a crescente tensão no leste da Ucrânia, a fim de manter a paz e a segurança internacionais, disse o Ministério das Relações Exteriores.
Em janeiro último, no início da crise com a Ucrânia, o presidente argentino Alberto Fernández viajou para Moscou.
Brasil também não repreende Putin
Após visita do presidente brasileiro Jair Bolsonaro a seu homólogo, Vladimir Putin, o Itamaraty não censurou a movimentação o líder russo e apelou para o diálogo.
– O Brasil reafirma a necessidade de buscar uma solução negociada, com base nos Acordos de Minsk, e que leve em consideração os legítimos interesses de segurança da Rússia e da Ucrânia e a necessidade de respeitar os princípios da Carta das Nações Unidas, declarou o embaixador Ronaldo Costa Filho no Conselho da ONU.
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