quinta-feira, 3 de março de 2022

COMPUTADOR

JORNALISMO BRASILEIRO RECEBE O COMPUTADOR COM UM PÉ ATRÁS NO DESENVOLVIMENTO DA INFORMAÇÃO

UM PASSO IMPORTANTE PARA A NOTÍCIA

                                   ENIAC

DE JAIR CORDEIRO

Na verdade o que trouxe uma alegria muito grande para a imprensa brasileira foram os aplicativos como o word, pagemaker, coreldraw, enfim, este desenvolvimento conseguiu superar muito a velocidade da informação; o ponto negativo foi a perda de empregos por parte de pessoas que antes se espalhavam pelas oficinas de trabalho agora substituídas pelo computador.

ENIAC

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Esta página cita fontes, mas estas não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir referências. Conteúdo não verificável poderá ser removido.—Encontre fontes: Google (notíciaslivros e acadêmico) (Abril de 2012)

Electronic Numerical Integrator and Computer (ENIAC - em português: computador integrador numérico eletrônico) foi o primeiro computador digital eletrônico de grande escala. Muitos comentam que o primeiro foi o Mark I, mas este era apenas eletromecânico. O ENIAC entrou em funcionamento em fevereiro de 1946[1][2] pelas mãos dos cientistas norte-americanos John Eckert e John Mauchly, da Electronic Control Company.

O ENIAC começou a ser desenvolvido em 1943 durante a II Guerra Mundial para computar trajetórias táticas que exigiam conhecimento substancial em matemática com mais agilidade, mas só se tornou operacional após o final da guerra.

·        Sua capacidade de processamento era de 5 000 operações por segundo;

·        Criado na segunda guerra, tinha como principal finalidade cálculos balísticos;

·        Possuía 17 468 válvulas termiônicas, de 160 kW de potência.

O "sistema operacional" da máquina era através de cartões perfurados.

A calculadora efetua os cálculos a partir das teclas pressionadas, fazendo interação direta com o hardware, como no ENIAC, no qual era preciso conectar fios, relês e sequências de chaves para que se determinasse a tarefa a ser executada. A cada tarefa diferente o processo deveria ser refeito. A resposta era dada por uma sequência de lâmpadas.

Produção

Durante a Segunda Guerra Mundial, o exército americano necessitava urgentemente de tabelas de artilharia para configurar as suas armas. Sem o ENIAC, as tabelas de artilharia eram feitas por vários matemáticos, ou, como eram conhecidos naquela época, computadores. O grande problema era que durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos estavam a produzir muitas armas, e as tabelas de artilharia feitas pelos computadores humanos demoravam muito para ficarem prontas, como o exército americano necessitava urgentemente destas tabelas, surgiu então, a necessidade de se ter uma máquina que fizesse o trabalho dos computadores humanos em menos tempo, ou seja, o ENIAC.

O ENIAC pesava cerca de 30 toneladas, o equivalente a 30 000 Kg, e ocupava uma sala inteira de 10 x 15 m, ele era tão grande que tinha de ser disposto em U com três painéis sobre rodas, para que os operadores pudessem se mover em torno dele. Foram gastos cerca de US$ 500 000,00 (quinhentos mil) em sua construção.[3][4]

Quando em operação, outrora complexos cálculos de balística passaram a realizar–se em alucinantes 30 segundos, quando com as calculadoras manuais que até aí se usavam levava 12 horas para se obter o mesmo resultado.

O centro de processamento tinha uma estrutura muito similar à dos processadores mais básicos que atualmente utilizamos em nossas calculadoras de bolso. Tinha 20 registros de dez dígitos cada, onde se podiam efetuar somas, subtrações, multiplicações, divisões e raízes quadradas.

Programadoras do ENIAC

O ENIAC era programado através de milhares de interruptores, podendo cada um deles assumir o valor 1 ou 0 consoante o interruptor estava ligado ou desligado.

Para o programar era necessário uma grande quantidade de pessoas que percorriam as longas filas de interruptores dando ao ENIAC as instruções necessárias para computar, ou seja, calcular.

Existia uma equipe de 80 mulheres na Universidade da Pensilvânia cuja função era calcular manualmente as equações diferenciais necessárias para os cálculos de balística. O exército chamava a função destas pessoas: computadores. Curiosamente, o termo deixou de estar associado as pessoas que operavam a máquina para dar nome a máquina propriamente dita, uma vez que de facto a máquina passou a realizar as contas que antes eram realizadas por essas pessoas.

Quando o ENIAC ficou pronto, seis mulheres foram escolhidas para testarem a nova máquina.

ENIAC e a bomba H

Em agosto de 1945, mesmo antes dos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki, os cientistas do laboratório científico de Los Alamos começaram a trabalhar no projeto da bomba H, projeto este, no qual por sugestão de John Von Neumann, o ENIAC foi utilizado em seu primeiro trabalho para avaliar a viabilidade de tal arma.

Os cálculos feitos pelo ENIAC para a demonstração da explosão de uma bomba H foram enormes e necessitaram de milhares de passos, já que o ENIAC não armazenava programas e nem podia lembrar mais de vinte números de dez dígitos, logo, o programa deveria ser resolvido em várias etapas, além de usar um milhão de cartões perfurados para os dados, ou seja, foi um processo excessivamente pesado.[5]

O programa desenvolvido com a ajuda dos programadores do ENIAC foi executado em novembro de 1945 e as respostas dadas por ele revelaram muitas falhas no projeto proposto para a bomba H.[6]

Fim do ENIAC

O ENIAC torna-se obsoleto e economicamente inviável de manter após 10 anos de operação, tendo sido desativado no dia 2 de outubro de 1955 e posteriormente desmontado. Hoje encontram-se peças do ENIAC por muitos museus do mundo, incluindo o Smithsonian em Washington D.C e no local preciso onde foi construído, na Moore School for Electrical Engineering da Universidade da Pensilvânia.

Desenvolvimento posterior

O ENIAC serviu de inspiração para muitos outros computadores que se seguiram,

 

PATINHO FEIO - PRIMEIRO COMPUTADOR BRASILEIRO

É no início do corredor da Diretoria da Escola Politécnica (Poli) da USP que se encontra exposto aquele que é considerado o primeiro minicomputador digital a ser construído no Brasil. Concebido como trabalho final de um curso de pós-graduação ministrado, em 1971, no Laboratório de Sistemas Digitais (LSD) do então Departamento de Engenharia Elétrica da Poli, o “Patinho Feio” é hoje apontado como o marco inicial do desenvolvimento da indústria digital brasileira.

 

 

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