Globo diz que não sabia de contrato fictício de jornalista ex de FHC
Reprodução/Twitter - REPOSTADO EM: 19.02.16 | ||
A jornalista Mirian Dutra Schmidt, que falou à Folha e os ex-presidente FHC |
A TV Globo informou, por meio de nota divulgada nesta quinta (18), que
"jamais foi avisada" pela jornalista Mirian Dutra "sobre contrato
fictício de trabalho". Se tivesse sido informada, a emissora diz que
"condenaria a prática".
Mirian Dutra revelou à Folha que firmou contrato fictício de prestação de serviços com a Brasif S.A. Exportação e Importação para receber no exterior recursos enviados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para ajudá-la a pagar despesas do filho Tomás Dutra Schmidt. Mirian e FHC mantiveram um relacionamento nos anos 1980 e 1990.
A Globo diz também que em junho de 2004 o contrato de Miriam foi alterado, "com mudanças em suas atribuições, o que acarretou nova remuneração". A jornalista diz que teve "um corte de 40% no salário em 2002".
A emissora ainda rebate a afirmação de Mirian de que havia pedido para voltar a trabalhar no Brasil, mas que não recebeu permissão da Globo. "Para a empresa, ela sempre manifestou o interesse de permanecer no exterior."
A Globo diz que "não interfere na vida privada de seus colaboradores" e que, durante os anos em que trabalhou na TV, "Mirian Dutra sempre cumpriu suas tarefas com competência e profissionalismo".
Também por meio de nota divulgada nesta quinta (18), Fernando Henrique afirmou não ter condições de se manifestar sobre a acusação de que teria se utilizado de um contrato fictício com a Brasif para enviar ao exterior recursos para a jornalista.
FHC disse que vai esperar a empresa se manifestar. "Com referência à empresa citada no noticiário de hoje, trata-se de um contrato feito há mais de 13 anos, sobre o qual não tenho condições de me manifestar enquanto a referida empresa não fizer os esclarecimentos que considerar necessários."
Em resposta à Folha na quarta (17), o ex-presidente negou a informação de que teria bancado Tomás por meio de uma empresa.
DESPESAS
O ex-senador Jorge Bornhausen, que foi ministro do governo FHC, afirmou que só soube do relacionamento do ex-presidente com Mirian pelos jornais e que os dois nunca conversaram sobre o assunto. Nega ainda ter ajudado a jornalista financeiramente.
Mirian afirmou à Folha que, no período em que se afastou de FHC, após o nascimento de Tomás, Bornhausen a ajudou.
"Embora tenha sido um relacionamento sempre muito amistoso, ela nunca me pediu nada, nenhum tipo de favor", disse o ex-senador.
Bornhausen já foi apontado como um dos sócios da Brasif. Ele diz ter sido apenas vice-presidente da empresa entre 1991 e 1992.
Mirian Dutra revelou à Folha que firmou contrato fictício de prestação de serviços com a Brasif S.A. Exportação e Importação para receber no exterior recursos enviados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para ajudá-la a pagar despesas do filho Tomás Dutra Schmidt. Mirian e FHC mantiveram um relacionamento nos anos 1980 e 1990.
A Globo diz também que em junho de 2004 o contrato de Miriam foi alterado, "com mudanças em suas atribuições, o que acarretou nova remuneração". A jornalista diz que teve "um corte de 40% no salário em 2002".
A emissora ainda rebate a afirmação de Mirian de que havia pedido para voltar a trabalhar no Brasil, mas que não recebeu permissão da Globo. "Para a empresa, ela sempre manifestou o interesse de permanecer no exterior."
A Globo diz que "não interfere na vida privada de seus colaboradores" e que, durante os anos em que trabalhou na TV, "Mirian Dutra sempre cumpriu suas tarefas com competência e profissionalismo".
Também por meio de nota divulgada nesta quinta (18), Fernando Henrique afirmou não ter condições de se manifestar sobre a acusação de que teria se utilizado de um contrato fictício com a Brasif para enviar ao exterior recursos para a jornalista.
FHC disse que vai esperar a empresa se manifestar. "Com referência à empresa citada no noticiário de hoje, trata-se de um contrato feito há mais de 13 anos, sobre o qual não tenho condições de me manifestar enquanto a referida empresa não fizer os esclarecimentos que considerar necessários."
Em resposta à Folha na quarta (17), o ex-presidente negou a informação de que teria bancado Tomás por meio de uma empresa.
DESPESAS
O ex-senador Jorge Bornhausen, que foi ministro do governo FHC, afirmou que só soube do relacionamento do ex-presidente com Mirian pelos jornais e que os dois nunca conversaram sobre o assunto. Nega ainda ter ajudado a jornalista financeiramente.
Mirian afirmou à Folha que, no período em que se afastou de FHC, após o nascimento de Tomás, Bornhausen a ajudou.
"Embora tenha sido um relacionamento sempre muito amistoso, ela nunca me pediu nada, nenhum tipo de favor", disse o ex-senador.
Bornhausen já foi apontado como um dos sócios da Brasif. Ele diz ter sido apenas vice-presidente da empresa entre 1991 e 1992.
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