REPUBLICADO DO OXERIFE
Em 2015, o Brasil voltou a se
mostrar um dos países mais perigosos para o exercício da atividade
jornalística, com o registro de oito mortes de profissionais no exercício da
profissão, segundo relatório sobre a liberdade de imprensa divulgado hoje (22)
pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).
De acordo
com levantamento mantido pela Press Emblem Campaign (PEC), organização não
governamental mantida por jornalistas com sede na Suíça, o Brasil subiu cinco
posições em relação à ultima pesquisa, e ocupa agora a 5ª colocação como país
mais letal para os jornalistas, à frente de nações em guerra como Líbia, Iêmen
e Sudão do Sul.
Um dos
casos mais emblemáticos ocorreu em agosto do ano passado. O radialista Gleydson
Carvalho apresentava seu programa quando homens armados invadiram o estúdio da
rádio em que ele trabalhava, em Camocim (CE), e o alvejaram ao vivo. O
jornalista morreu minutos depois, a caminho do hospital.
Ficou
também batizado por organizações internacionais que monitoram a atividade
jornalística como “novembro negro” no Brasil o mês em que três execuções
ocorreram em 11 dias: de um radialista em Pernambuco e de dois blogueiros
independentes no Maranhão.
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