quinta-feira, 7 de setembro de 2017

ROBSON PIRES

FAÇO MINHA AS SUAS PALAVRAS
OLHA SÓ O QUE O BLOGGUER DO ROBSON PIRES DEIXOU REGISTRADO NO 7 DE SETEMBRO
Pergunta não ofende: Será que mudou muita coisa a nossa política da Monarquia à República?
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As prisões no país da Independência

O Brasil sempre foi um País controverso. Da nossa colonização para cá, somos um festival de contradições. A Independência foi proclamada por um herdeiro do trono de Portugal. Dizem que recomendada pelo Rei dom João VI para que a coisa ficasse em família. De lá pra cá, os governantes e políticos seguem à risca a inspiração. Na República, vivemos tanto sob regimes autoritários e ditaduras quanto regidos por governos democráticos. Em 1964, os militares usaram o pretexto da ‘democracia’ para derrubar um governo eleito e afugentar o fantasma do ‘comunismo’. O Golpe de 1930, cujo estopim foi a morte do paraibano João Pessoa, é intitulado por muitos de Revolução. Já o impeachment de uma presidente, regido sob as regras constitucionais e vigiado pelo Supremo Tribunal, é tido por outros como golpe. O primeiro presidente eleito pelo voto, pós-redemocratização, foi cassado. Tempos depois considerado pela Justiça “inocente” das acusações. Ganhou de presente um mandato no Senado, a Casa Alta. A instabilidade política, portanto, é uma de nossas marcas. O, até então, líder da Oposição, Aécio Neves, foi pego fazendo exatamente o que denunciava contra seus adversários, o PT. Ficou nu. No vácuo de Parlamento e Executivo, o Judiciário governa, indiretamente, mais do que julga. E é o Poder menos transparente. Na guerra política instalada, agentes públicos (juízes e procuradores), em ação no cumprimento dos seus deveres, são achacados por militantes partidários como bandidos e os agentes políticos, achados em deslizes, passam de réus a heróis. Mesmo livre, o Brasil ainda é um país de muitas prisões. A principal delas é o cárcere que submete a grande maioria dos seus cidadãos a uma vida de sacrifícios e privações para manter e bancar o gozo e o privilégio de uma aquinhoada minoria. Tal qual nos tempos de Colônia.
Por Heron Cid
de: jair cordeiro: - Existem ainda fatos que menosprezam o nosso raciocínio como as mortes sem respostas do ex-presidente Jucelino Kubstschek; Tancredo Neves; Ulisses Guimarães; o mais recente, Eduardo Campos; o juiz do supremo Teori Zavaski, enfim são muitos fatos que ficam sem respostas que só envergonha quem gosta de pensar. Triste sina dos brasileiros que vivem uma vida paralela, totalmente alheia a este patamar social no Brasil.

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