ACESSIBILIDADE
MEC QUER AMPLIAR FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA
EDUCAÇÃO DE SURDOS
FORMAÇÃO EDUCACIONAL DE SURDOS NO BRASIL FOI TEMA
DA REDAÇÃO DO ENEM 2017
MINISTRO DA EDUCAÇÃO, MENDONÇA FILHO, DISSE QUE MEC
BUSCA AMPLIAR ACESSIBILIDADE E POLÍTICAS DE AFIRMAÇÃO DE SURDOS (FOTO: MARCELLO
CASAL JR./AGÊNCIA BRASIL)
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O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse nesta segunda (6) que o Ministério da Educação (MEC) busca ampliar acessibilidade e políticas de afirmação de surdos. Segundo ele, está incluído na proposta da Base Nacional Comum Curricular, a formação adequada de professores, “para que a gente possa ter uma política pública cada vez mais inclusiva, respeitando a condição específica dos surdos ou daqueles que têm deficiência auditiva no nosso país”.
Mendonça Filho participou do programa Por Dentro do Governo, produzido pela TV NBR, e comentou o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio deste ano: Desafios para a Formação Educacional de Surdos no Brasil.
Segundo o ministro, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), no Rio de Janeiro, é quem subsidia as políticas públicas para surdos no âmbito do MEC e apoia a sua implementação pelas esferas subnacionais de governo. “Na ponta, quem tem a responsabilidade direta por essas políticas públicas são os estados e municípios. Cabe ao Ministério da Educação induzir e apoiar politicas nacionais de inclusão geral e específicas”.
Com mais de 160 anos de existência, o Ines produz material pedagógico, fonoaudiológico e de vídeos em língua de sinais, distribuídos para os sistemas de ensino. Além de atender em torno de 600 alunos, da educação infantil ao ensino médio, o instituto também forma profissionais surdos e ouvintes no Curso Bilíngue de Pedagogia.
Para Mendonça Filho, a língua brasileira de sinais (Libras) precisa ser cada vez mais incorporada na política educacional brasileira. Por isso, desde 2013, em parceria com a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), o Ines disponibiliza conteúdo audiovisual acessível ao público surdo e aulas de Libras, por meio da TV INES.
Abstenções no Enem
Segundo o ministro da Educação, a abstenção de 30,2% no primeiro dia de provas do Enem seguiu os patamares de anos anteriores. Entretanto, para ele, é preciso reduzir esse número. “Preparamos o exame para 6,7 milhões de inscritos e não tivemos todos eles comparecendo à prova. Isso significa um desperdício. Se alguém tem uma motivação de força maior ou de doença é compreensível, mas outros que se inscrevem e não comparecem por razão mais banal, não é razoável. Estamos aplicando cerca de R$ 90 por prova e isso é dinheiro tirado do contribuinte”.
Neste domingo (5) foi o primeiro dia do Enem, com provas de redação, linguagens (língua portuguesa e língua estrangeira) e ciências humanas (geografia, história, filosofia, sociologia e conhecimentos gerais). O segundo dia de provas será no próximo domingo (12), com questões de matemática e ciências da natureza. (ABr)
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