quarta-feira, 6 de abril de 2022

ISRAEL

 NOTÍCIA INTERNACIONAL

Israel admite que é mais difícil violar espaço aéreo libanês diante da força do Hezbolah

Capacidade militar do Hezbolah aumentou, o que representa fortalecimento da defesa libanesa

www.brasil247.com - Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah
Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah (Foto: AL-MANAR/Handout via REUTERS)
 

247 - O chefe da Força Aérea Israelense (IAF), Amikam Norkin, reconheceu nesta quarta-feira (6) que seu país perdeu a total superioridade sobre os céus do Líbano, devido às novas armas do movimento nacional de resistência Hezbolah.

Quando um míssil quase derrubou um de nossos drones nos demos conta de que esse grupo tinha capacidades que desconhecíamos, admitiu Norkin em entrevista à estação de rádio Kan, informa a Prensa Latina.

Perante esta situação, decidiu-se reduzir o número de voos de vigilância sobre a nação vizinha.

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Em fevereiro passado, o líder do Hezbolah, Hassan Nasrallah, afirmou que as incursões israelenses no Líbano foram consideravelmente reduzidas devido às novas defesas antiaéreas do movimento. 

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A IAF ataca sistematicamente alvos iranianos na Síria, violando o espaço aéreo libanês para evitar as defesas de Damasco.

Há uma semana, o jornal The Jerusalem Post revelou que Israel realizou mais de 400 ataques contra 1.200 alvos no exterior nos últimos cinco anos.

O jornal destacou que durante as 408 incursões nesses cinco anos, 5.500 mísseis ou foguetes foram usados ​​"para impedir que o Irã se firmasse nas fronteiras do norte de Israel e contrabandeasse armas avançadas para o Hezbolah no Líbano". 

Só em 2021 foram realizadas dezenas de operações aéreas contra 174 alvos, frisou.

Os militares de Tel Aviv não comentam esses ataques, de acordo com sua política de longa data de não confirmar nem negar suas atividades na Síria, com a qual tecnicamente está em guerra. 

Em várias ocasiões, as autoridades de Damasco denunciaram os bombardeios israelenses ao Conselho de Segurança da ONU, apontando que eles violam tratados internacionais, convenções e soberania nacional. 

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