sábado, 1 de abril de 2017

APENAS UMA HISTÓRIA TRISTE!

VEREADOR, DR. CARLOS
‘EIA/RIMA, UM DOCUMENTO IMPORTANTE NA
CONFECÇÃO DA BARRAGEM POÇO DE VARAS’
FOTOS: JAIR CORDEIRO
ANGELO, CARLOS E JOÃO BOSCO
ESTA é uma daquelas histórias que será inesquecível para um grupo de pessoas. Por uma questão de princípio jornalístico, com ética e muita responsabilidade no trato com as palavras, antevemos qualquer expectativa do leitor do jornal TRIBUNA INDEPENDENTE, no que diz respeito a própria visita ao órgão maior que dá vazão aos projetos preventivos que procuram amenizar as estiagens do sertão nordestino, o DNOCS-Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, em específico do Nordeste do Brasil, esta visita foi, o que um historiador incomum poderia dizer: providencial, produtiva e muito descobridora.
DIA 21 de março, o vereador DR. CARLOS AURÉLIO SAMPAIO, do município de São Miguel, Estado do Rio Grande do Norte, cansado de ouvir a notícia sobre a barragem, resolveu buscar as respostas às indagações não respondidas, querendo saber o porque da Barragem Poço de Varas ainda não ter sido construída, apesar de toda a mídia em geral, divulgação, bloggueiros, jornais, rádios comunitárias, fazerem verdadeiras apologias de que a barragem um dia seria construída.
NA companhia do vereador, foram convidados e aceitaram, ou seja, acreditaram no convite, João Bosco, secretário de agricultura do município de Coronel João Pessoa, designado pelo atual prefeito; Hélio Flor, esposo da vereadora Sandra Flor, também, de São Miguel e, como imprensa, para divulgar esta viagem, o bloggueiro, radialista e editor do Jornal Tribuna Independente.  
DURANTE a reunião estiveram presentes, GUSTAVO HENRIQUE DE MEDEIROS PAIVA, diretor administrativo e o Chefe de Gabinete, ROGÉRIO NOGUEIRA PINHEIRO.
O diretor-geral do DNOCS, ANGELO JOSÉ DE NEGREIROS GUERRA, fez as seguintes afirmações, depois de apresentar um CD com o projeto executivo da barragem que segundo ele teria que ser atualizado: ‘Este processo de licitação foi cancelado por conta dos estudos ambientais desta barragem não terem sido feitos até hoje’, inicia o diretor.
Segundo ele, na gestão de ELIAS FERNANDES, houve um processo de licitação, mas por conta da falta de um estudo sobre o impacto ambiental - EIA/RIMA - e seu respectivo relatório, este processo de licitação foi cancelado, justamente ‘por conta dos estudos ambientais’, assevera. O diretor lembra que na época Elias Fernandes ficou chateado, dizendo: ‘era uma besteira de nada que tinha impedido que a coisa continuasse’, completou. Apesar de que, após uma pesquisa com ‘alguns colegas’, foi assim que o diretor mencionou na reunião, Elias Fernandes achava que sem o EIA/RIMA podia licitar e a barragem ser construída. (LEIA AO LADO O QUE SIGNIFICA EIA/RIMA).
DIANTE da situação e vendo que as possibilidades eram auspiciosas, JOÃO BOSCO, alfineta: ‘Este estudo é feito pelo DNOCS?’ ‘Sempre, responde Angelo, hoje é quase tudo, até para uma adutora, é um estudo simples, mas eles estão exigindo’, fala. E, numa demonstração clara de estar querendo colaborar com a obra da Barragem: ‘Neste caso se o ministério da Integração disponibilizar o recurso, a gente abre um processo de licitação para contratar uma empresa de consultoria para fazer um estudo ambiental’, e ficou acertado com o diretor Gustavo. Ele respondeu: ‘Na hora’, confirmando.
AO ser indagado pelo vereador Carlos Aurélio se existia possibilidade de fazer o EIA/RIMA ainda este ano, o diretor respondeu ‘..olha, isso aqui não é coisa demorada, certo! O que demoraria era arranjar o dinheiro e a gente pode até fazer o termo de referência com o pessoal aqui da área e a gente põe no termo pra elaboração da Barragem Poço de Varas em Coronel João Pessoa no RN’, completa.
Foi discutido se a obra está no PAC; também, recursos disponibilizado, no valor de R$ 100 mil reais. do Ministério do Planejamento. Angelo disse: ‘Ele criou os 100 mil para deixar a janela para depois trabalhar para mandar recursos! 100 mil só para abrir janela!’, vaticinou. Fica definido, então, fazer a atualização do orçamento. Se falou também do remanejamento de uma emenda do deputado federal Fábio Faria, para outra obra, enfim, foram muitas vertentes, estudadas e faladas, sobre a obra que se globalizou da seguinte forma, o que define por completo o teor da reunião: ‘Agora, nós vamos fazer o termo de referência, a gente vai fazer mais uma atualização do orçamento deste projeto e vou procurar saber aqui dos colegas se eles fizeram uma análise desse projeto, para não ter problemas com o projeto; nós vamos fazer um termo de referência, para elaborar o estudo ambiental da Barragem Poço de Varas, vai gerar uma planilha, que vai ter custo e nós vamos encaminhar ao Ministério da Integração, isso é o que podemos fazer neste momento’, define o diretor.
‘Espero ter contribuído com vocês! Eu não sou político e não vou dizer que não se preocupe não! não vamos anunciar que isso tá resolvido, pé no chão, e pode ter certeza que o DNOCS vai seguir este caminho e, não é um caminho que a gente pode dizer que vai ter sucesso, mas vamos procurar fazer de tudo para ter, pode falar lá que vocês foram bem recebidos’.

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