domingo, 11 de fevereiro de 2018

EMPEACHMENT: TÁ SÓ COMEÇANDO NO BRASIL

DILMA ROUSSEF
OS CAPÍTULOS PRODUZIDOS PELA RUPTURA DEMOCRÁTICA
DE: JAIR CORDEIRO
PELO que se tem como desenvolvimento do projeto 'golpe' ou 'ruptura democrática' da política brasileira com o empeachment da ex-presidenta DILMA ROUSSEF, com o objetivo de acabar com a 'ideologia política' a do social, só está começando. O mais novo capítulo são os emaranhados dos articuladores do golpe tentando esconder seus 'podres' e para isso envolveu uma das instituições mais importante deste País: A POLÍCIA FEDERAL. É bom lembrar que o escândalo de Fernando Segóvio vem de cima para baixo.

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antoniocdl

  3 meses atrás

Temer escolhe Fernando Segóvia como o novo diretor-geral da PF. Você acredita que o presidente Temer, que está devendo explicações à justiça, vai começar a mexer em alguns cargos para não ser preso? 

Presidente não aceitou nome sugerido pelo ministro da Justiça.
Interlocutores dizem que Padilha e Sarney indicaram Segóvia; eles negam.
O presidente Michel Temer escolheu o delegado Fernando Segóvia como o novo diretor-geral da Polícia Federal para o lugar de Leandro Daiello.
O nome é uma escolha do Palácio do Planalto. Ao Ministério da Justiça, a quem a Polícia Federal é subordinada, coube a confirmação.
Em nota, o ministério comunicou que o presidente Michel Temer escolheu nomear o delegado Fernando Segóvia como novo diretor-geral da Polícia Federal.
O ministro da Justiça expressou ao delegado Leandro Daiello seu agradecimento pessoal e institucional “pela competente e admirável administração da Polícia Federal nos últimos seis anos e dez meses”.
Torquato Jardim é amigo pessoal do presidente há mais de 30 anos, mas, nesse caso, Michel Temer preferiu ouvir outros aliados e desconsiderou a indicação de Torquato, que sugeriu o nome do delegado Rogério Galloro, o número dois na hierarquia da Polícia Federal.
Interlocutores que acompanharam as negociações confirmaram que Temer escolheu Segóvia por indicação do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, do ex-deputado e atual ministro do Tribunal de Contas da União Augusto Nardes e do ex-senador José Sarney.
Padilha é alvo de três inquéritos no Supremo, dois ligados à Lava Jato por suposto recebimento de propina delatado por executivos da Odebrecht. José Sarney é alvo de dois inquéritos ligados à Lava Jato.
Reservadamente, delegados dizem que Segóvia é ligado ao grupo político de José Sarney e que a aproximação ocorreu quando ele foi superintendente da Polícia Federal no Maranhão, em 2008.
No sábado (4), o aliado Sarney esteve com Temer no Palácio do Jaburu. Aliados do presidente vinham pressionando pela mudança na direção da PF.
Torquato Jardim chegou a dar declarações em setembro para confirmar que o delegado Leandro Daiello estava mantido no cargo, mas não dizia até quando. O ministro perdeu força na indicação após a repercussão negativa das declarações de que o governo do Rio, também do PMDB de Temer, não controla a Polícia Militar e que o comando da corporação estaria associado ao crime organizado.
Nesta quarta-feira (8), o ministro da Justiça levou o delegado Fernando Segóvia para um encontro com Temer, quando o convite a Segóvia foi oficializado. Internamente, a troca do comando da PF já era esperada após a votação da segunda denúncia contra o presidente, barrada pela Câmara. De forma reservada, delegados reagiram com surpresa ao nome do novo diretor-geral. Achavam que ele não era o mais cotado e disseram que a escolha sinaliza uma mudança brusca no grupo que atuará na cúpula da PF. Segóvia não é ligado ao antecessor, Leandro Daiello.
O novo diretor-geral é advogado formado pela Universidade de Brasília, com 22 anos de carreira na PF. Além de ter sido superintendente no Maranhão, foi chefe do Serviço Nacional de Armas e adido policial na África do Sul. Atuou em funções de inteligência nas fronteiras do Brasil e é considerado um delegado experiente.
Segóvia assume no lugar de Leandro Daiello, que se tornou diretor-geral em 2011. Na gestão de Daiello, a Polícia Federal investigou políticos diversos, inclusive do PT, no governo Dilma Rousseff, e do PMDB, no governo Michel Temer.
À jornalista da GloboNews Natuza Nery, o novo diretor da Polícia Federal afirmou que dará “continuidade ao belíssimo trabalho de Leandro Daiello à frente da Polícia Federal”. Ele também prometeu ampliar as atividades da Operação Lava Jato e disse que quer ampliar a parceria com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
Seis entidades ligadas à PF manifestaram apoio à indicação de Segóvia. A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal desejou sorte e sucesso ao novo diretor-geral.
A mudança no comando da PF foi assunto no Congresso. O senador Randolfe Rodrigues, da Rede, viu a troca com desconfiança. “Eu espero que ele dê continuidade ao trabalho do seu antecessor. Continue apoiando indistintamente todas as ações, notadamente da Operação Lava Jato e de outras operações, que são um marco importante no combate à corrupção no país. À essa altura, uma mudança de comando na Polícia Federal, eu considero temerosa e eu considero que pode ameaçar a autonomia da atuação da Polícia Federal”, disse o senador.
Aliados fiéis, como o deputado Carlos Marun, do PMDB, defenderam a mudança feita por Temer.
“O diretor Daiello há muito tempo vem manifestando um cansaço já diante do longo tempo em que exerce essa função. Foram propostos três delegados com apoios dentro da Polícia Federal. O presidente está optando por um. Eu vejo isso com a mais absoluta normalidade”, afirmou.
A posse está marcada para o dia 20 de novembro.
Sarney e Padilha negam indicação.
O ex-senador José Sarney negou que tenha indicado Fernando Segóvia ou que tenha feito qualquer gestão com o presidente Temer para a nomeação. Sarney afirmou ainda que o fato de Segóvia ter ocupado o cargo de superintende da PF no Maranhão não significa que eles sejam próximos e que isso ocorreu durante o governo de Jackson Lago.
O ministro Eliseu Padilha afirmou que ele não foi o responsável pela indicação de Fernando Segóvia.
Minha opinião: Eu acho que ele começou a manipular a justiça desde que foi denunciado.

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