sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

RICHARD NO HIMALAIA, NA ÍNDIA


AS PERIPÉCIAS DE UM
CIDADÃO DO MUNDO 
SÂNDALO, CULTURA INDIANA PARA A CREMAÇÃO, 'Olha Jair eu acredito na cremação', disse RICHARD
S. album (gravura de Köhlers Medizinal Pflanzen).
DE: JAIR CORDEIRO
Recém-chegado das Índias, RICHARD OKUNIEWITZ, morador em São Miguel faz um balanço de 60 dias percorrendo entre o Himalaia e as terras baixas de um país excentricamente diferente dos outros países espalhados pelo mundo. Entre gurus e descendentes da Lemuria, remanescentes da pré-história, Richard viu de perto e trouxe um pouco desta consciência para o cidadão micaelense. O sândalo serve para produção de perfume, ‘um dos perfumes mais eficientes’, disse Richard. ‘A essência dele é a mais cara do mundo’, completa. Na cultura indiana o sândalo é a madeira que serve para a cremação após morte.
‘Olha, Jair Cordeiro, eu acredito na cremação; o ritual de que pessoas usam o sândalo para deixar um cheiro agradável, na hora da cremação.sândlo (Santalum album) é uma árvore originária da Índia e outras partes da Ásia. Atualmente, também é plantada em outros lugares do mundo, em especial na América. A sua madeira é conhecida por seu entalhe para esculturas e porque, dela, se obtêm óleos voláteis que são usados em perfumaria. Tanto o óleo extraído do sândalo quanto o perfume que é fabricado a partir do óleo também recebem o nome de "sândalo". O sândalo originário da Índia é a que produz a melhor madeira e os melhores óleos aromatizantes. As espécies que são cultivadas no resto do mundo não são tão próximas à espécie indiana, porém também recebem o nome de "sândalo" e sua madeira é, também, aromática.
Na Índia, o sândalo é uma árvore sagrada, e o governo a tem declarado como "propriedade nacional" para preservá-la da depredação à qual tem sido exposta. Só é permitido o seu corte quando o exemplar possuir mais de trinta anos, momento em que naturalmente começa a morrer. Um tronco do sândalo demora 25 anos para adquirir um diâmetro de 6 centímetros.
Durante a entrevista realizada na sede da TBP-The Brazil Project: ‘Eu fui para a Índia com a intenção de aprender as coisas. Uma das coisas que aprendi foi que o indiano a partir de 75 anos se preparar para a morte, eles, lá não tem nenhum receio deste momento, como são as outras culturas do mundo’, reitera Richard.
Cita entre outras situações que a saberdoria indiana é muito antiga, descobriu que o calendário indiano tem mais de15 milhões de anos, chamado de calendário universal, visto a partir do universo e não somente do sol e da lua. ‘Todo mundo tem um momento especial e eu fui para a Índia para achar um novo projeto de vida e a meditação profunda pode proporcionar a este objetivo; para o meditar puro, forte, cheguei em RANCHI, um lugar na Índia, então fui justamente lá para meditar, cinco dias de meditação, 120 horas na posição LOTUS, na Ioga, fiquei rígido à princípio,  as pernas setiam dores terríveis, mas com a conquista do desligamento das dores físicas, já não mais sentia dores, isso já não me perturbarva mais’, lembra ele.
‘Fui no Himalaia, meditei nas montanhas’, disse Richard assim com a naturalidade que lhe é peculiar, mora em São Miguel Estado do Rio Grande do Norte, mas é um verdadeiro cidadão do mundo. E explica qual a diferença entre Guru e Xamã  para a reportagem do jornal TRIBUNA INDEPENDENTE, dizendo que o Xamã tem caractérias nas terras ocidentais como os Estados Unidos, México e até na América do Sul; já o Guru são exclusivos da Índia do Leste, praticamente são caracterizados como professor.
No encerramento da entrevista, exclusivíssima, ele oferece alguns ensinamentos direto da Índia que sobreveem da cultura milenar, antiguíssima e que perpassa pelas civilizações consideradas por muitos mitos mas, que a Lemuria e Atlêntida são remanescentes indianos, e o povo indiano são descendentes destas civilizações: ‘O mundo não muda eles’, completa Richard. 

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