AS PERIPÉCIAS DE UM
CIDADÃO DO MUNDO
SÂNDALO, CULTURA INDIANA PARA A CREMAÇÃO, 'Olha Jair eu acredito na cremação', disse RICHARD
DE: JAIR CORDEIRO
Recém-chegado das Índias, RICHARD OKUNIEWITZ, morador em São
Miguel faz um balanço de 60 dias percorrendo entre o Himalaia e as terras
baixas de um país excentricamente diferente dos outros países espalhados pelo
mundo. Entre gurus e descendentes da Lemuria, remanescentes da pré-história,
Richard viu de perto e trouxe um pouco desta consciência para o cidadão
micaelense. O sândalo serve para produção de perfume, ‘um dos perfumes mais
eficientes’, disse Richard. ‘A essência dele é a mais cara do mundo’, completa.
Na cultura indiana o sândalo é a madeira que serve para a cremação após morte.
‘Olha, Jair Cordeiro, eu
acredito na cremação; o ritual de que pessoas usam o sândalo para deixar um
cheiro agradável, na hora da cremação.O sândlo (Santalum
album) é uma árvore originária
da Índia e
outras partes da Ásia.
Atualmente, também é plantada em outros lugares do mundo, em especial na América.
A sua madeira é
conhecida por seu entalhe para esculturas e
porque, dela, se obtêm óleos
voláteis que são usados em perfumaria.
Tanto o óleo extraído do sândalo quanto o perfume que é fabricado a partir do
óleo também recebem o nome de "sândalo". O sândalo originário da
Índia é a que produz a melhor madeira e os melhores óleos aromatizantes.
As espécies que são
cultivadas no resto do mundo não são tão próximas à espécie indiana, porém
também recebem o nome de "sândalo" e sua madeira é, também, aromática.
Na
Índia, o sândalo é uma árvore sagrada, e o governo a tem declarado como
"propriedade nacional" para preservá-la da depredação à qual tem sido
exposta. Só é permitido o seu corte quando o exemplar possuir mais de trinta
anos, momento em que naturalmente começa a morrer. Um tronco do sândalo demora
25 anos para adquirir um diâmetro de 6 centímetros.
Durante
a entrevista realizada na sede da TBP-The Brazil Project: ‘Eu fui para a Índia
com a intenção de aprender as coisas. Uma das coisas que aprendi foi que o
indiano a partir de 75 anos se preparar para a morte, eles, lá não tem nenhum
receio deste momento, como são as outras culturas do mundo’, reitera Richard.
Cita
entre outras situações que a saberdoria indiana é muito antiga, descobriu que o
calendário indiano tem mais de15 milhões de anos, chamado de calendário
universal, visto a partir do universo e não somente do sol e da lua. ‘Todo
mundo tem um momento especial e eu fui para a Índia para achar um novo projeto
de vida e a meditação profunda pode proporcionar a este objetivo; para o
meditar puro, forte, cheguei em RANCHI, um lugar na Índia, então fui justamente
lá para meditar, cinco dias de meditação, 120 horas na posição LOTUS, na Ioga,
fiquei rígido à princípio, as pernas
setiam dores terríveis, mas com a conquista do desligamento das dores físicas,
já não mais sentia dores, isso já não me perturbarva mais’, lembra ele.
‘Fui
no Himalaia, meditei nas montanhas’, disse Richard assim com a naturalidade que
lhe é peculiar, mora em São Miguel Estado do Rio Grande do Norte, mas é um
verdadeiro cidadão do mundo. E explica qual a diferença entre Guru e Xamã para a reportagem do jornal TRIBUNA
INDEPENDENTE, dizendo que o Xamã tem caractérias nas terras ocidentais como os
Estados Unidos, México e até na América do Sul; já o Guru são exclusivos da
Índia do Leste, praticamente são caracterizados como professor.
No
encerramento da entrevista, exclusivíssima, ele oferece alguns ensinamentos
direto da Índia que sobreveem da cultura milenar, antiguíssima e que perpassa
pelas civilizações consideradas por muitos mitos mas, que a Lemuria e Atlêntida
são remanescentes indianos, e o povo indiano são descendentes destas
civilizações: ‘O mundo não muda eles’, completa Richard.
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