quarta-feira, 2 de março de 2022

REFORMULAÇÃO URGENTE!

JORNALISMO VERDADE

TRANSIÇÕES DO JORNALISMO NA ERA MODERNA OU NEW ERA COMO QUEIRAM

FALK NEWS: CONSEQUÊNCIA DA ARTE DA OPINIÃO QUE O FAZ VIRAR UM DEUS DE ARAQUE

 

                                            LINOTIPO

De: jair cordeiro

Dizer aqui que é normal o que está acontecendo com o jornalismo brasileiro chega a ser uma redundância insignificante para aqueles que se dizem intelectuais. Quem diria que um dia se pudesse dizer algumas verdades do jornalismo que são assuntos proibidos em rodas daqueles subservientes do modernismo.

Segundo o que se mostra como realidade, estamos vendo uma REDE GLOBO definhando por causa desse modernismo que se aprofunda e toma um rumo nefasto de nossa história publicitária. Os jovens de nossa nação não querem mais saber de televisão, o negócio é a Internet.

Nesta primeira parte desta matéria o capítulo inicial diz respeito a tipografia, linotipografia, enfim, um passo ao passado que muito fez pela publicidade, o campo da imprensa e enfim, trouxe para o mundo os fatos, as notícias, em papel e que muito desenvolveu a política, o social e a cultura dos países.

FALK NEWS: CONSEQUÊNCIA DA ARTE DA OPINIÃO QUE FAZ o jornalista VIRAR UM DEUS DE ARAQUE esta é uma das nuances que foi fabricada com o tempo e as transições interpostas. Fica aqui a clausura que se impõe o próprio profissional da imprensa moderna e ele não está vendo que afunda em um mar do contemporâneo assustadoramente.

 

No contexto das transições enumeramos as seguintes fazes, que serão delineadas nesta matéria em capítulos e que vai ao ar, através do blogguer POÇODEVARAS & AGUENTA CRISTÃO diariamente a partir de hj. O primeiro capítulo diz respeito à TIPOGRAFIA E A LINOTIPOGRAFIA.

Cap.: 2 – Fotolito;

Cap.: 3 – computador;

Cap.: 4 – Opinião jornalística;

Cap.: 5 – Internet

Cap.: 6 – Qual será a próxima fase?

 

LINOTIPIA

WIKIPÉDIA - Mesmo com a quase extinção da técnica, com a chegada da imprensa offset, alguns lugares ainda trabalham com o maquinário de linotipos. Cidades interioranas, como Blumenau (Santa Catarina) mantêm até hoje gráficas que trabalham com a linotipia e até com o processo de impressão de tipos móveis, onde cada letra tem que ser escolhida e montada uma a uma.

Algumas das máquinas, produzidas nos EUA, datam de mais de cem anos anos e continuam sendo usadas normalmente, para impressão de jornais, livros e convites.

 

 Fernanda Yuukura - Sep 29, 2017 - 6 min read

Uma Breve Introdução à Linotipia

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Linha de texto em chumbo usada no linótipo.


A Linotipia é um processo de impressão feito através de um tipo de máquina de composição de tipos de chumbo, chamada Linótipo (ou Linotype), inventada em 1884 em Baltimore, nos Estados Unidos, pelo alemão Ottmar Mergenthaler. O invento fora de suma importância por significar um novo e imprescindível progresso na história das artes gráficas, vencendo a lentidão da composição dos textos executada na tipografia tradicional.

Até então, a tipografia era o principal meio de composição de textos, sendo feito à mão, juntando os tipos móveis um a um. Já através de uma máquina de composição da marca Linotype, era possível compor uma linha inteira de texto, que, quando batida no teclado da máquina, era imediatamente fundida com chumbo em ponto líquido equipado e integrada na composição de colunas e de páginas.

Quando o relojoeiro alemão Ottmar Mergenthaler (1859–1899) emigrou para os EUA em 1872, conseguiu seu primeiro emprego em uma loja de instrumentos científicos, na cidade de Washington. Ali, uma das atividades por ele exercidas era a confecção de protótipos para as invenções de clientes, atendendo a uma exigência do departamento de patentes norte-americano. Mergenthaler logo se destacou nessa função, onde as experiências nesses projetos o ajudaram a desenvolver o conceito de linhas de composição de texto inteiras.

Enquanto os prévios equipamentos de composição mecânica produziam linhas com tipos já fundidos, a sua invenção mesclava composição de textos com a fundição de tipos com matrizes de metal em uma única operação. Logo, ele intuiu que poderia otimizar esse processo de composição separando as matrizes de metal, cada uma com um único caractere. No mesmo ano, ele iniciou a construção de um novo modelo que realizava as operações de composição, fundição e distribuição de uma maneira bastante rápida, tornando possível compor uma linha enquanto outra estava sendo fundida e uma terceira estava sendo distribuída. Mergenthaler afirmou, segundo uma palestra que deu naquele período, que estava convencido de que o método empregado em sua invenção seria dominante no futuro, a não ser que fosse inventado algum sistema de impressão no qual os tipos não fossem necessários. Isso pois, além de ser econômico, possuía qualidade superior. Esse equipamento recebeu o apelido de blower, que significa ventilador ou ventoinha, por causa do jato de ar comprimido que conduzia as matrizes pelos canais que as levavam para o reunidor. A Blower Linotype foi colocada em funcionamento pela primeira vez em 3 de julho de 1886, no jornal New York Tribune. O nome Linotype é derivado da expressão line-of-type, cunhada por Whitelaw Reid, editor do jornal, durante a apresentação do equipamento.

A partir do final do século XIX, a máquina possibilitou produzir impressos a baixo custo, proporcionando informação às massas e democratizando a informação, além de promover uma revolução na educação, pois os antigos jornais e revistas eram escassos, finos e caros e os livros didáticos, bastante caros, passavam de geração a geração. Para fins de comparação, até o final de década de 1880 existiam apenas 77 bibliotecas públicas nos Estados Unidos, contendo não muito mais que 300 livros. Como resultado direto da linotipia, os horizontes da indústria de publicações expandiram muito além do que se poderia imaginar na época.

Com esta mecanização, a produtividade do processo de composição aumentou: um operador de linótipos podia compor o equivalente à produção de 7 ou 8 compositores manuais. A máquina Linotype possuía a melhor performance no quick printing, na acelerada composição de jornais; já a Monotype, outra máquina de sucesso, era mais adequada para a composição de livros. Apesar do enorme sucesso de vendas, esses compositores semi-automáticos pesavam toneladas e, principalmente, eram responsáveis por insalubridade, já que os vapores de chumbo líquido causavam um gradual envenenamento, chegando a ser fatal aos operadores.

 

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Um linotipista era capaz de produzir o equivalente à produção de 7 ou 8 compositores manuais (tipógrafos).

Passados cerca de 15 anos da invenção, só nos EUA tinham sido despedidos cerca de trinta e seis mil compositores manuais, a cada máquina adquirida, dois profissionais ficavam sem trabalho. Entretanto, gradualmente foram migrando para as máquinas, nascendo assim a especialidade de compositor mecânico ou linotipista. Foi apenas em 1950 que a linotipia saía de cena com o advento da fotocomposição. Após a Segunda Guerra Mundial, a empresa Linotype já não conseguia afirmar a sua posição da mesma forma como vinha trabalhando. Reorientou o seu negócio quando a composição mecânica foi ultrapassada: primeiro pela fotocomposição, e, escassos 20 anos depois, pela composição com fontes digitais.

O Processo de Impressão

Em se tratando do processo de impressão, esse salto tecnológico ocorreu basicamente devido à substituição da composição manual de cada linha de um texto, através da tipografia, pelo processo de composição de uma linha inteira de texto, feita pela linótipo. Banhada com chumbo em ponto líquido, essa linha de caracteres tipográficos era imediatamente fundida, assim que digitada ou datilografada.

 

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A anatomia de uma máquina linótipo.

O processo compreende quatro partes fundamentais: os magazines, ou depósitos de matrizes; o teclado, o mecanismo de fundição e o mecanismo de distribuição das matrizes. Basicamente, a sua operação consiste em: reunir as matrizes em uma linha de texto; espaçá-la automaticamente a fim de alcançar a medida predefinida; posicionar a linha composta no mecanismo de fundição; transferir a imagem dos caracteres das matrizes para uma barra de metal; e, por fim, devolver as matrizes às suas posições originais nos magazines, para nova utilização.

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Matriz.

A matriz é uma forma pequena de metal, de no máximo cinco centímetros que, ao escrever a palavra no teclado, vai caindo no compositor. Terminada a frase, uma alavanca é acionada e as matrizes vão direto para a caldeira de chumbo derretido, fundindo rapidamente. Cada matriz possui diferentes combinações de dentilhados, responsáveis pelo encaminhamento preciso das letras na disposição do texto.

A máquina Elektron, lançada em 1964, foi a última e mais avançada, rápida e produtiva máquina de composição a quente lançada pela empresa. Produzia até 15 linhas de jornal por minuto, sendo operada por fita de papel codificada, com a opção de funcionamento manual. Foi idealizada para proporcionar todas as facilidades de operação, com aumento sensível de produtividade.

 

 

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O Linótipo.

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Espaçador de palavras.

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Aparência da linha de texto em chumbo.

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Tradução: “A simplicidade de manipulação estabeleceu a chapa de linótipo como a unidade moderna de composição”.

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Chapa de uma página de jornal pronta para impressão.

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Exemplo de envelope impresso a partir de um linótipo (frente).

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Exemplo de envelope impresso a partir de um linótipo (verso).

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Linótipo em exposição no “ La Imprenta Municipal — Artes del Libro” em Madrid, Espanha.

Matéria do jornal ‘Diário do Grande ABC’ sobre o funcionamento de um Linótipo.

Se quiser saber mais sobre o precursor do Linótipo, leia a primeira parte do artigo:

Uma Breve Introdução a Tipografia

A tipografia é um processo de impressão em massa no qual se usam tipos móveis — formas de metal em relevo de letras e s…

medium.com

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